terça-feira, 6 de novembro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Aniversário na Praia....
Azuis e brancas são as ondas do mar
quando se encontram com a areia.
O sol brilha sobre as ondas,
A maresia paira no ar.
Este é o ambiente perfeito para uma festa como esta!
2.º Aniversário do Francisco Maria
Aqui recordam-se momentos....
Registam-se sentimentos e sensações que pretendemos transmitir.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Liberdade
Hoje é dia 25 de Abril!
Em Portugal comemora-se, mais uma vez, a "Revolução dos Cravos" ou seja, a passagem de um regime ditador para um regime democrático.
A partir deste dia, no ano de 1974, todas as pessoas puderam dizer aquilo que sentiam, que lhes ia na alma.
Então hoje eu penso:
"Hoje é o dia ideal para também eu dizer o que sinto, já que é Dia da Liberdade.
E o que eu sinto é um verdadeiro Amor por ti!
Sim, por ti."
Não te preocupes com este meu sentimento.
Tu, também és livre de "não sentir" nada por mim.
E, mais uma vez, a Liberdade vai deixar-nos seguir o rumo das nossas vidas sem imposições.
Sê livre!
Diz o que sentes!
Sê feliz!
Só te peço uma coisa...
Ana Margarida
25/Abril/2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Rota das Tabernas "A Gruta"
A Gruta, antiga Taberna e Casa de Pasto Cova Funda.
A sobrevivência do "bairrismo" do Séc. XX...
Por imposição da lei de 1923, todos os estabelecimentos similares tiveram que requerer licença para manter as portas abertas. Assim se justificam tantos Alvarás de 1930 e 31. A Cova Funda não foi excepção com a declaração do Sr. José Francisco Dias. Legalizou, desta forma, a sua mercearia, com entrada pela Rua Coronel Luís Gonzaga, e "anexo" ao qual se tinha acesso por umas escadas íngremes que ainda sobrevivem aos tempos áureos do convívio de habitantes da zona com os trabalhadores da antiga Fábrica Santix.
Os fiéis clientes descrevem-os um espaço escuro revestido a madeira, de passagem pouco fácil, onde se impunha um balcão frente às escadas e que se compartimentava em pequenos espaços onde os vários grupos se dedicavam ao vício... Assim se manteve, nos anos 50, durante os quais o Sr. Isidro Matamouros, alentejano, criou fama pela fartura de presuntos e as tapas de favas que estavam sempre prontas para acompanhar o copo de vinho.
O negócio era favorável a estes estabelecimentos de taberna com mercearia, o que justifica a abertura de um "estabelecimento de vinhos", quase na porta ao lado, pelo filho, José Francisco Dias Júnior, que gradualmente se estendeu a mercearia e peixaria. Este espaço é o atual Américo - de Américo Rodrigues Bernardino -, onde fielmente se conserva o balcão, as pipas e o mobiliário num espaço diretamente ligado ao de vendas diversas.
São ambos o testemunho do ambiente agitado e familiar que se viveu na Rua Coronel Luís Gonzaga até aos anos 60/70, onde eram pólo importante de sociabilidade das classes populares pós-revolução industrial. As chamadas Tascas ou Tabernas eram o testemunho da vida económica, social e cultural de um determinado perímetro urbano, no masculino. Restam as portas abertas de espaços já incaracterísticos sem o encanto da mescla entre o local de trabalho e de convívio, de solidariedade e, note-se, se manteve a ancestral gestão feminina neste tipo de negócio.
No entanto, ainda, nos dias de hoje é possível imaginar, pela configuração das fachadas, logo no início da Rua, o Zé Quintolas (atual Pavilhão), o Manel da Raquel (papelaria), de seguida a Pita (talho?), ou o Mingocho. Sabemos inclusivé que houve um sapateiro que aproveitou as traseiras do estabelecimento para venda de vinho a copo... No fim, já perto do acesso à Igreja Stº António, passamos pela Mariquinhas Quintolas (mãe do Zé Quintolas), o Vitorino Areosa, entre outras.
Atualmente este espaço é o baluarte do convívio que não se perdeu, apesar das diferentes circunstâncias ainda é sítio de passagem ao fim do dia, e é, também aqui que se reúnem anualmente os ZÉS (19 de Março) e os JOÕES (23 de Junho).
No dia 18 de Abril o nosso grupo, sem Joões nem Zés, reuniu-se para mais um encontro da Rota das Tabernas de Coimbra.
Desta vez iríamos para Stº António dos Olivais, mais propriamente para a Taberna "A Gruta" que fica na Rua da Mãozinha.
Por volta das 20h lá nos fomos todos encontrando na Taberna. Descemos as tais ditas escadas íngremes e, lá bem no fundo, um magote de gente!
"Onde está a Vera? Alguém vê a Anabela? E o Horácio?
Lá estão eles, ali num cantinho com os lugares reservados para nós! Mas como chegamos até lá?
Não foi fácil!!! Pede licença aqui, arreda cadeira ali, passamos entre mesas, paredes e casacos e finalmente chegámos. Estamos sentados!"
Mas como vai chegar aqui a comida?
Por fim, depois de pedirmos muito, lá vieram as petingas, as pataniscas de bacalhau, o jarro do vinho (que depois de encher tantos copos ficou logo vazio), a broa e as azeitonas.
A animação era tão grande que a broa acabou regada com vinho! Só faltava o açúcar para fazer as "Sopas de de Cavalo Cansado"!
Seguiram-se as famosas Favas Aporcalhadas e as Migas que acompanhavam a Grelhada Mista.
As risadas foram constantes...
A sobremesa foi leite creme.
A Cecília tenta registar mais um momento. Que me parece ser....
....o Eng.º a comer o seu belo leite creme com vinho tinto!
Reparem a Anabela ri-se, perdidamente, com o sucedido.
O nosso grupo não pára!
A Cecília, numa das suas tentativas de ir à rua para o vício, até teve de passar por baixo da mesa!
O Eng.º ajuda e o meu pai empurra.
;0)
Também fomos presenteados com Fado de Coimbra.
Ao sair, noite continua fria, mas parece que ninguém quer ir embora!
Ainda vamos passar no Café do Sr. António (no Bairro de Stª Apolónia).
Deixamos St.º António dos Olivais que antes da Taberna é assim.
E depois fica assim, desfocado!
E com muitas risadas e alguns disparates acabou a nossa noite!
Até à próxima....
...numa Taberna perto de si! Em Coimbra!
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